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Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme
(Volume V - Pág. 03 a 45)
Título
=== Cunhas Gagos==
(Parte 1)
Pág. 03
Teve começo esta família em
Henrique da Cunha
, amigo do almirante português Martim Affonso de Sousa, que com ele passou a S. Vicente em 1531 com sua mulher Filippa Gago. Ele pertencia à ilustre casa dos Cunhas, os quais procedem pela linha reta masculina de el-rei Dom Fruella II, rei de Leão - Astúrias e Galiza no ano de 923. Sua mulher Fillippa Gago era parenta próxima do 1.º capitão-mor governador-loco tenente do donatário da capitania de S. Vicente - Antonio de Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei Dom João III.Descendente em linha direta masculina de Don Fruella II, Rei de Leon, Asturias e Galliza
Bandeirante. Teve começo esta família em Henrique da Cunha, amigo do almirante português Martim Affonso de Sousa, que com ele passou a S. Vicente em 1531 com sua mulher Filippa Gago. Ele pertencia à ilustre casa dos Cunhas, os quais procedem pela linha reta masculina de el-rei Dom Fruella II, rei de Leão - Astúrias e Galiza no ano de 923. Sua mulher Fillippa Gago era parenta próxima do 1.º capitão-mor governador-loco tenente do donatário da capitania de S. Vicente - Antonio de Oliveira, cavalheiro fidalgo da casa de el-rei Dom João III Henrique da Cunha Gago, que acabaria sendo referido por O Velho, porque teve um filho com o mesmo nome a quem se referiam como O Moço, foi morador de São Paulo de Piratininga e casou três vezes: com Isabel Fernandes (morta em 1599), filha do capitão Salvador Pires e de sua segunda mulher Mécia Fernandes ou Mécia-uçu, mameluca; Catarina de Uñate (ou Unhate, morta em 1613) filha de Luís de Uñate e Maria Antunes e neta de Diogo de Uñate, escrivão da Ouvidoria e Fazenda da capitania de São Vicente, fundador de Paranaguá; e Maria de Piña ou Pinha, filha de Brás de Pinha ou Piña. Teve numerosos filhos. Un neto seu, chamado também Henrique da Cunha Gago, em 1660 seria o representante da família Pires a fazer o pacto de harmonia com José Ortiz de Camargo, representante da família Camargo, que estavam em guerra civil, ateada pelas ambições das duas famílias que por longos anos disputavam os cargos do governo.
Grande sertanista, fez entradas com Afonso Sardinha o Moço em busca de ouro e de índios para escravizar, como em 1598 no sertão do Jeticaí.
Em 1602 acompanhou a bandeira de Nicolau Barreto ao Guairá. Chefiou mais tarde uma entrada nessa direção, morrendo no chamado "sertão dos carijós".
Passou ao Brasil, S. Vicente em 1531. (GPAUL-vol. V-pg. 4)