fonte: https://www.geni.com/people/Jo%C3%A3o-Vaz-Cardoso/6000000009783626665?through=6000000009783457007
Batizado em SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 18-09-1661 bat a João, f.l. João Vaz da Cunha e /Ana Ribeiro, padr.: Francisco Rois e Filipa de Barros.
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§ 2.º
1-2 Capitão João Vaz Cardoso, f.º do Cap. 3.º, foi morador na villa de Taubaté, onde foi do governo da terra e de muita estimação e respeito. Foi familiar do Santo Ofício, e faleceu nessa vila, onde foi casado com Francisca de Freitas Cortez f.ª do capitão Amaro Gil Cortez e de Marianna de Freitas. Tit. Dias. Teve 8 f.ºs:
http://www.buratto.org/paulistana/TolPizas_3.htm
pág. 546
10-4-3 João foi batizado em 18-09-1661 na Sé de São Paulo. João Vaz Cardoso aos 25-02-1691 casou com Francisca de Freitas Cortez, natural de Taubate, filha de Amaro Gil Cortez e Mariana de Freitas. Geração na família Sebastião Gil Cap. 5º.
SP, SP Igreja N Sra da Assunção aos 18-09-1661 bat a João, f.l. João Vaz da Cunha e /Ana Ribeiro, padr.: Francisco Rois e Filipa de Barros.
João habilitou-se ao cargo de familiar do Santo Ofício:
[Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, João, mç. 46, doc. 918 (1707-1711)- pesquisa de Fabrício Gerin.
Diligências de habilitação para o cargo de familiar do Santo Ofício de João Vaz Cardoso, casado com Francisca de Freitas: Informações de limpeza de sangue e geração do Capitão João Vaz Cardoso, natural e morador na vila de Taubaté de São Francisco das Chagas, bispado do Rio de Janeiro, casado com Francisca de Freitas.
- Diz o Capitão João Vaz Cardoso, natural e morador da vila de Taubaté, vizinha da de São Paulo, no bispado do Rio de Janeiro, que ele tem grande desejo de servir ao Santo Ofício no cargo de familiar.
- Declara ser f.l. de João Vaz da Cunha e de Ana Ribeiro, naturais e moradores da dita vila de Taubaté; n.p. de Cristovão da Cunha e Maria Vaz (ou Mécia Vaz Cardoso); n.m. de D. Simão de Toledo Pisa e Maria Pedroso, naturais e moradores da dita vila de Taubaté - Declara mais que é casado com Francisca de Freitas, f. de Amaro Gil e Mariana de Freitas; n.p. de Sebastião Gil e Feliciana Dias; n.m. de Manoel Fernandes Edra e Maria Cubas, naturais e moradores da dita vila de Taubaté.
- Declara o Capitão João Vaz Cardoso que seu avô materno D. Simão de Toledo Pisa é natural da cidade de Angra da Ilha Terceira, e foi filho de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca Rodovalho, os quais tiveram mais filhos que ficaram na dita ilha, como foram D. Inácio, D. Gabriel, Dona Aurélia e Dona Serafina, que ambas foram freiras, segundo parece, no convento de São Gonçalo.
- Declara mais que Sebastião Gil, avô paterno de Francisca de Freitas, mulher dele suplicante, é natural das partes de Viana do Minho, arcebispado de Braga, de Santo Estevão da Facha, onde ainda se acharão muitos parentes seus, gente da principal daquela terra, e todos os mais, assim pais e avós nomeados na petição, são naturais da dita vila de Taubaté, de onde também ele suplicante e sua mulher o são - se ordenaram de novo dois clérigos, um primo-irmão do dito Capitão João Vaz Cardoso, e outro sobrinho de sua mulher Francisca de Freitas, assim mais tem o dito capitão um tio seu clérigo do hábito de São Pedro, ocupando o cargo de vigário da vara e visitador de sua jurisdição.
- Testemunhas (04/11/1709, vila de Taubaté): 1ª tt. Domingos Afonso, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 65 anos; 2ª tt. João Machado, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 66 anos; 3ª tt. João Dias de Vergara, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 69 anos; 4ª tt. Antonio Bicudo Leme, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 74 anos; 5ª tt. Pedro Fragoso, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 75 anos; 6ª tt. João Ribeiro da Rosa, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 84 anos; 7ª tt. João Correia Soares, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 61 anos.
- Certidão do Padre Antonio Barreto de Lima, vigário confirmado na Igreja Paroquial da vila de Taubaté de São Francisco das Chagas: consta por fama pública que se receberam Sebastião Gil de Siqueira com Feliciana Dias, Manoel Fernandes Edra com Maria Cubas, Cristovão da Cunha com Mécia Vaz Cardoso, D. Simão de Toledo Pisa com Dona Maria Pedroso, o Capitão João Vaz da Cunha com Ana Ribeiro, o Capitão Amaro Gil com Mariana de Freitas, e o Capitão João Vaz Cardoso com Francisca de Freitas, ainda que não consta dos livros, que por antigos se consumiram, e somente em um livro moderno achei o recebimento do Capitão João Vaz Cardoso com Francisca de Freitas, em que diz: João Vaz Cardoso, f. de João Vaz da Cunha e Ana Ribeiro, com Francisca de Freitas, f. de Amaro Gil, já defunto, e Mariana de Freitas, todos naturais e moradores nesta vila (25/02/1691).
- João Vaz Cardoso, a respeito de seu avô materno: se diz que o avô materno, D. Simão de Toledo Pisa, é natural da dita cidade de Angra, Ilha Terceira, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca Rodovalho, e neto de D. João de Toledo e Dona Ana, oriundos de Castela, e por via materna neto de Vasco Fernandes Rodovalho, e que o dito D. Simão de Toledo Pisa tivera mais irmãos na dita Ilha Terceira, chamados D. Inácio, D. Gabriel, e Dona Aurélia e Dona Serafina, as quais foram freiras, segundo parece, no mosteiro de São Gonçalo da mesma ilha.
- Testemunhas (03/06/1709, cidade de Angra, Ilha Terceira) - Santa Sé do Salvador: 24/07/1603: Aurélia, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca, padrinhos: Felipe Espíndola Queiroz e Dona Beatriz Pereira; 08/12/1604: Serafina, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca, padrinhos: Francisco de Aduna, veador, e Bárbara da Fonseca; 26/03/1606: Gabriel, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca, padrinhos: Diogo de Miranda e Queiroz; 29/11/1610: Inácio, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia, padrinhos: o Mestre-de-Campo D. Pedro Sarmento e Dona Margarida de Betancor; 04/11/1612: Simão, f. de D. João de Pisa e Dona Grácia da Fonseca, padrinhos: o Tenente D. João Pestana e Dona Juliana Dalfaro, filha do Capitão Lombreyra.
- Francisca de Freitas, casada com o Capitão João Vaz Cardoso, seus pais e avós paternos e maternos: natural e moradora na mesma vila de Taubaté, f. do Capitão Amaro Gil e Mariana de Freitas; n.p. de Sebastião Gil e Feliciana Dias; n.m. de Manoel Fernandes Hedra e Maria Cubas, naturais e moradores na dita vila de Taubaté.
- Testemunhas (04/11/1709, vila de Taubaté): 1ª tt. Domingos Afonso, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 65 anos; 2ª tt. Manoel Antunes de Macedo, homem honrado, que vive de sua lavoura, natural de Alenquer, arcebispado de Lisboa, de 83 anos; 3ª tt. João Machado, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 66 anos; 4ª tt. João Dias de Vergara, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 69 anos; 5ª tt. Antonio Bicudo Leme, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 74 anos; 6ª tt. Pedro Fragoso, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 75 anos; 7ª tt. João Correia Soares, homem honrado, que vive de sua lavoura, de 61 anos.
- Certidão do Padre Antonio Barreto de Lima, vigário confirmado nesta Paroquial Igreja de Taubaté de São Francisco das Chagas: consta por fama pública se receberam Sebastião Gil de Siqueira com Feliciana Dias, Manoel Fernandes Hedra com Maria Cubas, Cristovão da Cunha com Mécia Vaz Cardoso, D. Simão de Toledo Pisa e Dona Maria Pedroso, o Capitão João Vaz da Cunha com Ana Ribeiro, o Capitão Amaro Gil com Mariana de Freitas, e o Capitão João Vaz Cardoso com Francisca de Freitas, ainda que não constem dos livros, que por antigos se consumiram, e somente em um livro moderno achei o recebimento do Capitão João Vaz Cardoso com Francisca de Freitas, em que diz o seguinte: João Vaz Cardoso, f. de João Vaz da Cunha e Ana Ribeiro, com Francisca de Freitas, f. de Amaro Gil, já defunto, e Mariana de Freitas, todos naturais e moradores nesta vila (25/02/1691).
- Inquirição de Francisca de Freitas, casada com o Capitão João Vaz Cardoso, a respeito de seu avô paterno Sebastião Gil (freguesia de Santo Estevão da Facha, termo da vila de Ponte de Lima): neta paterna de Sebastião Gil, que se diz ser natural de Santo Estevão da Facha, termo da vila de Viana.
- Testemunhas (28/02/1709, freguesia de Santo Estevão da Facha, termo da vila de Ponte de Lima): 1ª tt. Roque Gonçalves, lavrador, natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, morador no lugar de Boquo, de 82 anos: conheceu a Sebastião Gil, o qual é natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, o conhece porquanto sendo este de 10 para 12 anos o embarcou seu pai Gonçalo Gil para o Rio de Janeiro para companhia de um tio seu, e que por morte do dito Gonçalo Gil, pai do habilitando Sebastião Gil, se fez neste concelho inventário, de que nele se fez formal ao dito Sebastião Gil, que hoje ainda logram seus herdeiros, e que o conheceu como dito tem sendo ele de 10 para 12 anos, sabe que o dito Sebastião Gil era filho legítimo de Gonçalo Gil; 2ª tt. Francisco de Puga, natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, do lugar da Currudoura, e nele morador, de 75 anos: conheceu a Sebastião Gil, o qual era natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, que sendo rapaz de pouca idade o mandou seu pai, chamado Gonçalo Gil, para o Rio de Janeiro, por de lá lho pedir um tio seu, irmão de seu pai, de onde houve notícia se casara o dito, e que os bens que lhe sucederam por falecimento de seu pai os logram seus parentes, conheceu ao dito em rapaz, como dito tem e outros irmãos mais que nesta freguesia casaram, sabe que o dito Sebastião Gil era filho legítimo de Gonçalo Gil; 3ª tt. Beatriz Barbosa, mulher de Pedro Pinto, homem que vive a lei da nobreza, natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, e nela moradora no lugar do Boquo, de 80 anos: conheceu a Sebastião Gil, o qual era natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, que sendo rapaz de pouca idade, seu pai o mandara para o Rio de Janeiro, por de lá o mandar pedir um irmão do dito seu pai, e que a este conheceu e se chamava Gonçalo Gil, conheceu ao dito Sebastião Gil rapaz de pouca idade, e sabe que o dito Sebastião Gil era filho legítimo do dito Gonçalo Gil - (29/02/1709): 4ª tt. Domingos Alves, lavrador, natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha e nela morador no lugar da Corrudoura, de 82 anos: conheceu a Sebastião Gil, natural desta freguesia, o qual fora de poucos anos para o Rio de Janeiro, para a companhia de um tio seu, natural desta mesma freguesia, irmão do pai do dito Sebastião Gil, e que a este conheceu, que era natural desta dita freguesia, defunto há anos, e que por morte dele se fizera inventário, e que ainda hoje o formal que aconteceu ao dito Sebastião Gil o estão logrando os seus parentes, sem ele nunca dispor deles, sabe que o dito Sebastião Gil é filho legítimo do dito Gonçalo Gil; 5ª tt. Pedro Pinto, homem limpo, que vive a lei da nobreza, natural desta freguesia e nela morador no lugar do Boquo, de 81 anos: conheceu a Sebastião Gil, o qual era natural desta freguesia de Santo Estevão da Facha, e dela se ausentara há muitos anos para o Rio de Janeiro, sendo de poucos anos, mandado por seu pai Gonçalo Gil por lho haver pedido um irmão do dito Gonçalo Gil, assistente e casado que era no dito Rio de Janeiro, e que depois do falecimento do dito Gonçalo Gil nunca houve cartas do dito seu filho Sebastião Gil, e assim se presume ser falecido, porquanto nunca mandou tratar nem dispor da legítima que lhe coube por falecimento de seus qual, a qual de presente logram os seus parentes mais chegados, e que conheceu o dito Sebastião Gil rapaz, e viu criar até sua ausência, e sabe que o dito Sebastião Gil era filho legítimo do dito Gonçalo Gil.
- Certidão do notário (16/03/1709, Viana): fui fazer diligência na freguesia de Santo Estevão da Facha, e me foi custoso fazer com que as pessoas que inquiri me dessem notícia do que pretendia, temerosos estes de que se vinha saber desta família para haver de se tirarem uns bens que pertencem a Sebastião Gil, que lhe sucederam por morte de seu pai Gonçalo Gil, e declarando eu o que pretendia, depuseram o que consta dos ditos das cinco testemunhas, e fora destas perguntei muitas mais que achei serem parentes em grau conhecido com Sebastião Gil, e achei esta família aparentada com a maior parte desta freguesia, de onde há duas gerações que entre eles são de nome a saber Gil e Amados, e ambas se acham unidas por razão de casamentos].
PROJETO COMPARTILHAR- NOTA: O Sebastião Gil, conhecido das testemunhas supra, não é o Sebastião Gil que em São Paulo já estava casado e estabelecido em 1614. Incompatibilidade matemática. Ou é outra pessoa bem mais moça que “encaxou” na necessidade do autor do processo, ou as testemunhas faltaram deliberadamente com a verdade.
http://www.projetocompartilhar.org/Familia/GasparVazGuedes.htm